O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco destacou que o Brasil é um só e que é necessário buscar a integração dos estados, e não o alijamento de qualquer região ou unidade da federação. Neste sentido, mencionou o debate que será realizado no Senado em breve com todos os governadores. As declarações foram proferidas em encontro realizado no dia 21 de agosto, na sede da Fiesp, em São Paulo.
Já na opinião de Arthur Lira, Presidente da Câmara, essa é a “mãe de todas as Reformas”. Em sua fala, o presidente da Câmara disse que o Brasil sairá de um “manicômio tributário para um sistema de organização, simplificação, desburocratização e segurança jurídica”. Isso deverá atrair investimentos externos e proporcionará ao empreendedor brasileiro a possibilidade de gerar mais emprego e renda no país.
Segundo o presidente da FIESP, Josué Gomes da Silva, a Reforma Tributária trará grandes avanços, como a simplificação, eliminação da cumulatividade, crescimento econômico e redução dos problemas legais. Mas a indústria quer que a alíquota máxima (do IVA) se situe no patamar de 25%. Durante o debate, Josué afirmou que as exceções são necessárias e meritórias, mas disse que a indústria não pode ser onerada para cobrir esse custo, que exceções têm de ser poucas.
O Presidente da FIESP defendeu a alteração do sistema tributário afirmando que haverá fim da cumulatividade, desoneração das exportações e dos investimentos. “O Congresso fará a Reforma possível, com avanço significativo em relação ao [sistema] que temos hoje no Brasil”, disse. Ele pediu atenção também à questão do imposto seletivo, que deverá recair sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, para que a redação seja específica, sem zonas cinzentas.
A Brasinfra foi representada no evento pelo diretor administrativo-financeiro, Carlos Laurito.